Quando o poder do pecado é maior que a graça divina.
Efésios 2:13, 14, 15:
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz.
É possível que o pecado se faça mais potente que a Graça divina? Depende. Se pensarmos que Deus não nos vê como marionetes, mas como pessoas livres e autônomas, chegamos à reflexão de que o pecado se faz mais potente do que a graça quando eu deposito mais fé no poder deste do que na superabundante graça divina.
E como eu faço isso? Faço isso todas as vezes em que, após falhar, me entrego ao desânimo gerado pelo sentimento se culpa, em vez do ânimo proporcionado pelo poder restaurador da graça; faço isso todas as vezes em que, ao fechar os olhos, não imagino o abraço acolhedor dado pelo pai ao filho pródigo, mas o olhar de um tirano proferindo juízos; faço isso todas as vezes em que, em vez de tomar minhas falhas como aprendizados e ver na graça de Deus a motivação para prosseguir, escolho crer no poder paralisante da culpa, da auto penitência, do autoflagelo.
E a partir disso, também passo a agir como tirano, e trago para minha vida o hábito de julgar todos ao meu redor: afinal, a dor gerada inconscientemente pelo foco no meu pecado faz com que eu olhe para as demais pessoas a partir das lentes da condenação pelas quais condeno, primeiramente, a mim mesmo.
Queridos irmãos e irmãs, não convém que assim seja.
Não convém que sejamos filhos da culpa e praticantes de julgamentos contínuos. Afinal, onde abundou o pecado, superabundou a graça. E que nessa potente e amorosa graça, possamos começar mais uma semana vivificados pelo amor daquele que, como diz Paulo aos Efésios, “é a nossa paz”.
Que Deus abençoe nossa semana e, em sua graça, possamos repousar.

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